Clima: As condições meteorológicas têm um impacto direto nos resultados da fotogrametria, portanto, é importante considerar a cobertura de nuvens, velocidade do vento, umidade, altitude do sol e outros fatores que influenciam a estabilidade do UAV (veículo aéreo não tripulado) e a iluminação do terreno.
Câmeras: Sensores maiores e melhores produzem menos ruído e imagens mais nitidamente focadas. Também considere que câmeras com obturador de rolo produzem imagens distorcidas quando o UAV está em movimento, portanto, câmeras com obturador global ou mecânico são recomendadas para trabalhos de mapeamento.
Altitude de voo: Quanto maior a altitude de voo, maior será a pegada da imagem e a GSD (resolução espacial). A GSD resultante será menor, pois haverá menos detalhes nas características reconhecíveis. Quando uma GSD menor é necessária, é recomendada uma altitude de 3 a 4 vezes a altura do ponto mais alto.
Velocidade de voo: A velocidade de voo tem um efeito especial em câmeras equipadas com obturador de rolo, enquanto aquelas equipadas com obturador global ou mecânico tendem a reduzir esse efeito. UAVs equipados com sistemas de posicionamento RTK também são afetados pela velocidade, mas com parada durante cada foto tirada, é possível obter uma precisão muito boa. Se, em vez disso, estiver em movimento durante cada foto, a precisão será limitada por dois fatores: a velocidade de movimento multiplicada pelos incrementos de 1 segundo do RTK (Mather 2020).
Em conclusão, cada aspecto desempenha um papel significativo na qualidade dos resultados, exigindo uma abordagem ponderada e adaptativa para garantir a precisão desejada na produção de mapas. Ao compreender e otimizar esses fatores, é possível alcançar mapeamentos pós-processados mais precisos e confiáveis para uma variedade de aplicações.
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